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Impactos da Construção Civil na Recarga do Lençol Freático e drenagem urbana

Quando falamos de construção civil sempre pensamos em diversos impactos, sobretudo no consumo de recursos e na geração de resíduos. Estes são impactos que ocorrem na fase de implantação do empreendimento, que se considerarmos o tempo de vida útil de uma edificação, são momentâneos. No entanto, pouco refletimos em como a construção civil impactam na recarga do lençol freático e na drenagem urbana, impactos que irão refletir durante toda a vida útil de uma edificação.

Em Goiânia, assim como em outras grandes cidades este é tema que vem ganhando força e sendo debatido: A impermeabilização do solo, recarga e manutenção do nível do lençol freático. Há casos emblemáticos na cidade que demonstram que se estas questões não forem adequadamente gerenciadas pelo poder público e empreendedores irão acarretar em dados para toda a coletividade. Observe a drástica redução do nível de água dos lagos dos Parques Cascavel e Flamboyant ocorrido no passado, assim como o problema das enchentes no fundo de vale da bacia do córrego Botafogo.

Para enfrentar esse problema, em Goiânia há em vigor a Lei 9.511 de 15 de dezembro de 2014. Essa estabelece regras para o controle de águas pluviais e drenagem urbana com o objetivo de promover a retenção e infiltração das águas superficiais de maneira sustentável. Esta lei trata de regramentos para novos parcelamentos do solo assim como para a instalação de edificações residenciais ou não. E esta normativa é observada nos processos de licenciamento ambiental da Construção civil pela Agência Municipal do Meio Ambiente.

Os regramentos impostos por esta lei impactaram diretamente nos projetos das edificações, especialmente de grande porte, mudando os parâmetros de projetos que vinham sendo praticados na cidade. Assim sendo é um conteúdo fundamental que todo gestor ambiental que trabalha com construção civil, assim como os engenheiros responsáveis pelo desenvolvimento dos projetos dos empreendimentos e gestão das obras devem observar.
Se você não é de Goiânia, pode contar como o assunto é tratado na sua cidade?

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